Estudo mostra que Três Barras teve mais de 3 milhões de metros quadrados da área urbana afetada pela enchente

No pico da enchente, no mês de outubro, a cidade de Três Barras chegou a ter uma área urbana alagada de 3.063.080,85 metros quadrados, o que equivale a 306,31 hectares.

É isso que aponta estudo encomendado pela Prefeitura, por meio da secretaria da Defesa Civil, e que tem como referência dados levantados em 14 de outubro, dia em que o município registrou um total de 2.900 edificações atingidas pela enchente, 4.352 desalojados e 1.371 pessoas acolhidas em abrigos públicos.

De acordo com o estudo de aerolevantamento para obtenção de cotas e inundações da enchente, realizado pela SC Geomática, o distrito de São Cristóvão foi o local mais afetado do município com as águas alagando uma área de 1.954.177,74 metros quadrados e atingindo 2.295 edificações. Em 14 de outubro, o Rio Canoinhas registrou 8,77 metros de cheia.

Neste mesmo dia, o Rio Negro chegou a 8,63 metros e seu transbordo, somado ao do Rio Barra Grande, causaram inundações em uma área de 1.108.903,11 m² da sede do município. Foram, ao todo, 605 edificações afetadas pela enchente, principalmente nos bairros Zilda Pacheco/Argentina e Jardim Rio Negro, e em alguns pontos da região central e do bairro João Paulo II.

De acordo com o setor de Planejamento da Prefeitura, o estudo traz informações relevantes e que possibilitarão a atualização do plano de contingência de alagamentos, darão subsídios para a criação do plano diretor com a definição das áreas de risco e de prováveis cheias, que determinarão as cotas altimétricas de inundação para a liberação de alvarás de construção e também oportunizarão o planejamento de ações para a drenagem pluvial.

 

 

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