Alunos das redes municipal e estadual de ensino de Três Barras receberam cartilhas sobre o combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
O material, confeccionado de acordo com a faixa etária dos estudantes, visa conscientizar o público infanto juvenil sobre as formas de proteção de potenciais abusadores, como também alertar e orientar sobre qualquer tipo de violência sexual.
Distribuídas na última sexta-feira, 19, as cartilhas possuem conteúdos lúdicos e interativos e serão trabalhadas em sala de aula até o final do mês de maio.
A ação foi realizada pela secretaria municipal de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda, com o apoio da Prefeitura de Três Barras.
“O assunto é delicado, mas precisa ser debatido. As crianças e adolescentes precisam ser protegidas e terem noção do que é um abuso. Por isso, a conscientização tem que começar na escola e ser estendida à casa dos estudantes”, disse o secretário João Pedro Simão.
Na última quinta-feira, 18, Dia Nacional de Combate à Exploração e Abuso Sexual de Crianças e Adolescentes, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), realizou ação em frente ao Paço Municipal buscando alertar e sensibilizar os servidores municipais sobre o assunto.
Teve a entrega de flores amarelas – que simbolizam a campanha – confeccionadas artesanalmente em folhas de EVA e apresentação musical do hino do dia 18 de maio, feita por professor e alunos do programa.
Na ocasião, a prefeita interina Ana Claudia da Silveira Quege afirmou que é dever de toda sociedade incentivar as pessoas a denunciarem qualquer tipo de violência contra o público infanto juvenil.
“Não podemos nos calar. Precisamos ser a voz daqueles que por vergonha, ou até medo, não têm coragem de falar que estão sendo abusados. Essa é uma luta de todos”, observou, ao lembrar que esse tipo de violência faz muitas vítimas diariamente em todo o Brasil.
Também como forma de chamar a atenção e encorajar as pessoas, banners e faixas da campanha foram instaladas em frente a prédios públicos municipais e nos principais trevos de acesso à cidade.
Quem tiver conhecimento sobre qualquer tipo de violação contra os direitos do público infanto-juvenil, deve denunciar.
As denúncias podem ser feitas de forma anônima através do disque 100, que funciona 24 horas; do 190 (Polícia Militar) ou ao Conselho Tutelar da cidade, por meio do fone fixo (47) 3623-0093 ou do (47) 9 9104-2756 (celular/whatsapp).
Fique atento (a) a qualquer tipo de alteração no comportamento do jovem, tais como:
– medo excessivos;
– queda repentina no rendimento escolar;
– agressividade;
– ansiedade;
– depressão;
– automutilação;
– distúrbios do sono;
– sentimento de culpa;
– confusão;
– isolamento social;
– brincadeiras sexualizadas;
– comportamentos regressivos como fazer xixi na cama;
– temas sexuais em desenhos e jogos.