Por permitir produção o ano todo, reutilizando a água, o sistema de bioflocos em estufas tem se tornado uma opção rentável para os criadores de alevinos nas regiões mais frias do país.
Montadas sobre tanques especiais, as estufas criam um ambiente de calor, principalmente, no período de inverno, possibilitando o controle da temperatura e da qualidade da água, como também auxiliando no processo de crescimento e desenvolvimento dos alevinos, das mais diversas espécies.
Como a piscicultura está em plena expansão, em Três Barras, o secretário de Agricultura e Meio Ambiente, João Francisco Canani Júnior, entende que o novo sistema também pode ser testado no interior do município. “Moramos numa região de frio rigoroso, onde há muitas perdas de alevinos no inverno e isso tem trazido prejuízos para aqueles que sobrevivem da atividade”, observa.
Por esse motivo é que, na semana passada, ele liderou uma visita técnica à propriedade de Gustavo Witt, em Mafra, um dos pioneiros na região a adotar esse modelo de criação de peixes.
Acompanhado do casal de piscicultores Pedro e Odete de Oliveira, do engenheiro agrônomo e extencionista rural da Epagri, Alexandre Agarie e do servidor da pasta Elson Haschel, o secretário recebeu orientações desde a montagem das estufas, aos aspectos técnicos do sistema de cultivo.
Ao avaliar positivamente a agenda, Canani Júnior prometeu reunir os demais piscicultores do município para expor a ideia e promover outras tratativas. “O uso de estufas pode se transformar numa boa perspectiva de futuro para os criadores”, acredita.
