Alegria e descontração marcam festa junina promovida pelo Caps de Três Barras

Movidos pelo clima de alegria e descontração e, na sua maioria, caracterizados de caipira, pacientes e funcionários do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Três Barras realizaram sua festa junina na última sexta-feira, 23.

Os festejos foram marcados por decoração especial e diversas atividades, entre as quais o jogo de argolas, boca de palhaço e dança da quadrilha. Também foram servidos lanches típicos aos participantes. “Foram momentos de divertimento e felicidade a todos os participantes”, comenta a responsável pelo Caps, Maria Emilia Jubanski.

No Caps situado em anexo à Unidade de Saúde Dr. Mário Mussi, no distrito de São Cristóvão, são atendidos 60 pacientes de grupos terapêuticos intensivos e semi-intensivos. Há ainda outros 570 pacientes cadastrados e que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e dependência química, como álcool e outras drogas.

A equipe é formada por médico, enfermeira, técnica de enfermagem, psicóloga, pedagoga, professor de educação física, nutricionista, cozinheiras, auxiliar de serviços gerais, atendente de farmácia, assistente social e recepcionista.

Através da convivência em grupo e a troca de experiências entre os participantes, o Caps atua no sentido de cuidar da saúde mental e provocar a reinserção social dos pacientes.

Atividades terapêuticas

Entre as atividades terapêuticas oferecidas aos pacientes estão: o grupo de cuidados pessoais (com encontros realizados semanalmente); atividade de vida diária (onde os participantes são treinados para realizar ações do cotidiano); atividade do passeio (que acontece a cada 15 dias, com o acompanhamento dos profissionais de educação física, pedagogia e de enfermagem); atividade com a comunidade (desenvolvida duas vezes ao ano, com serviços oferecidos à população); grupo operativo (tarefas diárias de organização no ambiente doméstico); alongamento (realizado de segunda a sexta-feira para manter ou recuperar os movimentos normais de membros e articulações do corpo); grupo de atividade pedagógica; acompanhamento individual (por médico e psicólogo); grupo de familiares (encontros quinzenais, com a supervisão de psicóloga, assistente social, enfermeira e terapeuta ocupacional); roda de conversa; grupo de acolhimento (realizado na segunda-feira, aborda rotina de fim de semana, além de estimular o convívio familiar e as atividades recreativas); grupo dos dependentes químicos; oficina de pintura e bordado; oficina de pintura e desenho; oficina de costura; oficina de tricô e crochê; oficina de mandalas; oficina de geração de renda; pintura em tecido e bordado; confecção de flores de papel e meia; esportes; oficinas de mosaico e de reciclagem de material.

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