Surgem mais débitos de FGTS e dívida da prefeitura chega a R$ 20 milhões

Mais R$ 1 milhão referente a débitos de FGTS veio à tona, durante este mês, e passam a contabilizar o montante da dívida deixada pela antiga administração municipal de Três Barras.

Agora, o endividamento chega a R$ 20 milhões. Cerca de R$ 6,5 milhões já foram quitados pelo atual do Governo do Município, em pouco mais de 19 meses de gestão frente à prefeitura.

“A saga continua”, diz o prefeito Luiz Shimoguiri, ao mais uma vez se manifestar sobre a situação econômica e financeira a qual herdou o município.

Apesar dos valores já pagos, há pelo menos R$ 13 milhões a serem liquidados a médio e longo prazos. “Já tínhamos renegociado algumas dívidas”, afirma o prefeito, ao lembrar que “teremos que fazer o mesmo com esses valores que apareceram”.

Grande parte da dívida é referente a pendências com a Previdência Social, FGTS, Pasep e precatórios, cujos valores foram acumulados quase que na sua totalidade no período de 2009 a 2016.

Para quitar débitos e poder colocar as finanças em dia, segundo o prefeito, a prefeitura perdeu parte da capacidade de investimento em algumas áreas da administração pública municipal.

Mesmo assim, de acordo com o prefeito, em nenhum momento o atual Governo deixou de atender às demandas e, muito menos, de prestar os serviços essenciais à população. “Medidas de economicidade em todas as secretarias e setores nos auxiliaram e continuam nos ajudando a honrar pagamentos de credores diversos e a realizar obras e ações em prol da comunidade”, frisa.

Uma das atitudes tomadas foi com relação às diárias, que entre os anos de 2009 a 2016 custaram mais de R$ 3,9 milhões aos cofres públicos.

Para se ter uma ideia da redução dos gastos, em 2017 a prefeitura e os fundos municipais de saúde e assistência social utilizaram pouco mais de R$ 260 mil em diárias. Se comparado ao ano de 2010, quando o custo chegou a R$ 612.058,15, o corte foi de quase 60%. “Mantivemos os mesmos serviços prestado às pessoas e até ampliamos outros. Porém, freamos viagens desnecessárias e sem justificativas” comenta o prefeito.

O atual Governo também melhorou a gestão dos repasses feitos à manutenção dos serviços médicos do Plantão 24 horas, gerando uma economia mensal de R$ 35 mil, sem perder em nada a qualidade dos atendimentos.

Enquanto na administração anterior eram pagos R$ 125 mil por mês, na atual gestão o valor repassado é de R$ 90 mil mensais.

Com os R$ 630 mil economizados nos últimos 18 meses, o atual Governo zerou, por exemplo, a fila de espera por exames laboratoriais que se estendia por mais de dois anos.

Avançou, também, nos demais exames, inclusive os de média e alta complexidade com a realização de mutirão que beneficiou quase 500 pacientes a partir do mês de abril deste ano.

Ao implementar essa medida, hoje os pacientes aguardam pouco mais de 60 dias para poder fazer os exames mais complexos e de custos mais elevados.

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