Pesquisa verifica a influência do peso das mochilas na postura e flexibilidade dos alunos da EBM Guita Federmann

Você sabia que a mochila escolar pode ser prejudicial à saúde dos estudantes? Isso mesmo, o excesso de peso em mochilas de costas pode causar dores na coluna lombar das crianças, má postura e até provocar alterações no modo de caminhar.

Para verificar a influência do peso da mochila e dos materiais escolares não só na postura, mas também na flexibilidade dos jovens, é que o professor de educação física Willian Souza está desenvolvendo uma pesquisa junto aos alunos da Escola Básica Municipal Guita Federmann, de Três Barras.

A experiência, que conta com o auxílio de estudantes do 9° ano do ensino fundamental, consiste na verificação da massa corporal (peso) da criança e também na pesagem da mochila que levam à escola.

O professor explica que é verificado excesso, apenas quando o peso da mochila é superior a 10% da massa corporal da criança. “Foram realizados testes de flexibilidade, conhecido popularmente como teste de sentar e alcançar, com todos aqueles que transportavam mochilas com o peso acima do recomendado”, afirma.

O teste de correlação de Pearson serve para analisar as relações entre as variáveis de movimento angular máximo. Até o momento, 200 alunos participaram da pesquisa, sendo que 35% deles apresentaram índices acima do adequado. “Por isso, é importante que os pais verifiquem o que os seus filhos carregam na mochila e retirem dela o desnecessário”, orienta Willian.

Além de levantar a influência do peso das mochilas na postura e flexibilidade dos alunos da escola, a iniciativa vai além, segundo afirmou o idealizador da pesquisa. “Estamos criando intervenções no sentido de conscientizá-los a se policiarem com relação ao peso que carregam, como também os orientando sobre os problemas de saúde que isso pode gerar num futuro bem próximo”, garante o professor, que enalteceu o apoio da direção da escola no desenvolvimento do projeto.

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